Especialistas destacam riscos de fraudes e vazamentos e oferecem dicas de proteção.

Nesta terça-feira (28), o Dia Internacional da Proteção de Dados Pessoais traz à tona a importância de medidas de segurança para proteger informações pessoais na internet. Com o aumento do fluxo de dados digitais, os riscos de fraudes, vazamentos e uso indevido de informações tornam-se cada vez mais frequentes.
Segundo Alander Faustino, gerente de Segurança da Informação e Defesa Cibernética da Prodemge (Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais), proteger os dados pessoais envolve leis, práticas e tecnologias. Ele ressalta a relevância da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que garante o uso ético de informações como nome, CPF e dados bancários, e destaca a necessidade de atenção no dia a dia.
“Usar a mesma senha em diversos serviços é um dos erros mais comuns. Caso ela seja comprometida, todas as contas vinculadas ficam vulneráveis, facilitando o acesso de hackers”, alerta Faustino.
Preocupação crescente no Brasil
Uma pesquisa da Kaspersky, realizada em parceria com a consultoria Corpa, aponta que 58% dos brasileiros estão preocupados com vazamentos de dados pessoais. Apesar do índice representar maior conscientização, Faustino enfatiza a necessidade de promover campanhas de educação em segurança digital e de empresas adotarem medidas preventivas mais rigorosas.
“Empresas precisam garantir a confiança dos consumidores por meio de práticas seguras. Isso contribui para um ambiente digital mais ético”, afirma o especialista.

O que fazer em caso de violação de dados
Caso ocorra a violação de dados pessoais, os cidadãos podem acionar a empresa responsável, registrar denúncia junto à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ou buscar a Justiça para garantir seus direitos.
Faustino reforça que a proteção de dados pessoais é uma extensão da proteção da identidade e dos direitos individuais. “A informação e a vigilância são aliados essenciais para a segurança digital. Mantenha-se sempre atualizado sobre boas práticas e ferramentas de proteção”, conclui.