Animais silvestres são registrados na Serra de Santa Helena após período de queimadas

Registro de espécies como tatu e lobo-guará reforça importância da preservação ambiental na região.

Após um período de queimadas que atingiu áreas da Serra de Santa Helena, a fauna local começa a dar sinais de recuperação. Recentemente, moradores e pesquisadores registraram a presença de animais silvestres como tatu e lobo-guará, dois símbolos importantes do Cerrado, circulando pela região.

As queimadas, que geralmente ocorrem durante os meses mais secos do ano, afetam gravemente o ecossistema, destruindo habitats e reduzindo a oferta de alimentos. Com o início das chuvas, porém, a vegetação começa a se regenerar, o que atrai de volta os animais que buscam abrigo e alimento.

A presença do lobo-guará, o maior canídeo da América do Sul, é um indicador da saúde ambiental da região, pois a espécie é sensível à degradação de seu habitat. Já o tatu, um dos animais mais característicos do Cerrado, é conhecido por sua capacidade de cavar buracos que contribuem para a aeração do solo, beneficiando a biodiversidade local.

A comunidade de Sete Lagoas, que frequentemente desfruta das trilhas e da paisagem da serra, tem se mostrado cada vez mais preocupada com a preservação da área, entendendo que a saúde ambiental da Serra de Santa Helena reflete diretamente na qualidade de vida da cidade e na preservação de sua rica biodiversidade.