Roubos em MG têm redução de 19,4% e atingem menor nível em 12 anos

O Anuário de Segurança Pública de Minas Gerais, publicado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), mostra que os roubos no estado registraram uma redução de 19,4% em 2023, atingindo o menor patamar desde o início da série histórica, que começou em 2012 com a implantação do Registro de Eventos de Defesa Social (Reds).

Apesar de a redução ser atribuída a ações preventivas e repressivas das forças de segurança, o número atual é quase sete vezes menor do que o registrado em 2016, quando houve um pico de roubos no estado.

Celulares são os itens mais roubados

O anuário também destaca que os celulares são os itens mais subtraídos em Minas Gerais, representando 37,5% dos registros em que houve identificação de objetos. Em segundo lugar estão os roubos de dinheiro, que correspondem a 15,3% dos casos.

Para combater o roubo de celulares, o estado oferece a Central de Bloqueio de Celulares (Cbloc), que permite ao cidadão bloquear o aparelho roubado ou furtado, protegendo dados pessoais e reduzindo o valor de mercado do item para receptação. Se o celular for recuperado pelas autoridades, ele pode ser devolvido ao proprietário.

Concentração dos roubos em grandes cidades

Seis cidades concentram 58,4% dos roubos registrados em Minas Gerais: Belo Horizonte, Contagem, Uberlândia, Betim, Uberaba e Juiz de Fora. As ações de combate a esses crimes são coordenadas pelo Instituto de Gestão Estratégica em Segurança Pública (Igesp), que atua em áreas identificadas como “zonas quentes”, com maior índice de criminalidade.

Essas ações envolvem não só as forças policiais, mas também outros órgãos, como o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, a Defensoria Pública, prefeituras e representantes locais, com o objetivo de criar e implementar soluções efetivas para a redução da criminalidade nessas áreas.