Iniciativa busca ampliar o diálogo sobre saúde mental e incentivar ações de acolhimento em todo o Brasil, com foco na empatia e na conscientização.
Em 2024, a campanha Setembro Amarelo chega com o importante objetivo de alertar a população sobre a prevenção ao suicídio e a promoção da saúde mental. Idealizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a campanha visa reforçar o diálogo sobre esse tema que ainda é cercado por tabus e falta de informação.
O mês é marcado por diversas ações em todo o país, como palestras, rodas de conversa, eventos culturais e a iluminação de monumentos com a cor amarela, símbolo da campanha. Em 2024, o foco principal é o fortalecimento das redes de apoio e a promoção de espaços de acolhimento, oferecendo suporte emocional para quem precisa.
A campanha ressalta que falar sobre saúde mental e suicídio é uma das formas mais eficazes de prevenção. Estimativas apontam que a cada 40 segundos uma pessoa tira a própria vida no mundo, e no Brasil, o número de casos tem crescido entre jovens e idosos. Diante desse cenário, o Setembro Amarelo se torna um chamado à empatia e à responsabilidade coletiva, promovendo o cuidado com o próximo e incentivando o acesso a tratamentos adequados.
Especialistas e organizações reforçam a importância de quebrar o silêncio, promovendo o diálogo em escolas, universidades, empresas e famílias. Em 2024, o lema da campanha destaca a frase: “Você não está sozinho”, lembrando que a construção de uma rede de apoio pode salvar vidas.
Além das ações presenciais, o movimento também ganha força nas redes sociais, onde influenciadores e profissionais da saúde mental disseminam conteúdos educativos e mensagens de apoio. Essa mobilização digital se mostra essencial para alcançar principalmente o público jovem, que lida com a pressão das redes sociais e outros desafios contemporâneos.
Com uma programação intensa ao longo do mês de setembro, o objetivo da campanha é não só conscientizar a população, mas também garantir que as pessoas encontrem os recursos necessários para cuidar de sua saúde mental. A mensagem central é clara: o diálogo, o acolhimento e o acesso à informação são ferramentas poderosas para salvar vidas.