Em comemoração ao Mês da Mulher, a Câmara Municipal de Sete Lagoas, através do Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC), levou o debate para as salas de aula sobre um importante filme nacional para reflexão de alunos de cinco escolas do ensino médio e também do curso de Direito do Centro Universitário Unifemm. Trata-se do celebrado “Que Horas Ela Volta?”, filme dirigido por Anna Muylaert, que teve um impacto significativo no cinema e sociedade brasileira.
O filme passou nas seguintes unidades de ensino: Escola Estadual Eponina Soares dos Santos (Industrias), Escola Estadual João Fernandino Jr. (Boa Vista), Escola Estadual Professora Elza Moreira Lopes (Montreal), Escola Estadual Prefeito Zico Paiva (Aeroporto Industrial), Centro Universitário Unifemm, e também na Câmara Municipal, tendo como público alvo as funcionárias da Casa Legislativa e os debates se iniciaram no dia 18/03 e tem previsão para se encerrarem até a próxima semana.
Após a exibição, uma roda de debate é realizada em cada uma das escolas, intermediada pela diretora do Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC), Priscila Horta. A iniciativa contou com a parceria da Superintendência Estadual de Ensino.
Para o presidente da Câmara Municipal, vereador Caio Valace, transmitir “Que Horas Ela Volta?” em escolas pode ser uma ferramenta poderosa para discutir questões importantes sobre desigualdade social, relações de classe, e o papel das empregadas domésticas no Brasil. “Trata-se de uma obra que contribui significativamente para o cinema nacional ao abordar questões sociais urgentes com sensibilidade e profundidade, além de o proporcionar uma plataforma para o diálogo e reflexão sobre esses temas dentro das escolas e na sociedade em geral”, considera o presidente da Câmara Municipal, vereador Caio Valace.
Já Priscila Horta, diretora do CAC, a importância do filme reside em sua habilidade de abordar temas delicados de forma sensível e complexa, proporcionando uma reflexão profunda sobre as dinâmicas sociais presentes na vida cotidiana. “Através da história de Val, uma empregada doméstica que trabalha para uma família abastada em São Paulo, o filme mostra as disparidades de classe e as relações de poder dentro do ambiente doméstico. Ao ser transmitido em escolas, o filme pode gerar discussões importantes sobre justiça social, privilégio, discriminação e as complexidades das relações de trabalho”, destaca Priscila Horta.
E a iniciativa está valendo nota! Tanto nas escolas como no Unifemm, além de apreciarem a obra, os alunos passaram por atividade avaliativa aplicada após debate aberto com a intermediação da diretora do CAC. “O filme oferece uma oportunidade para os estudantes entenderem melhor a realidade do Brasil contemporâneo e refletirem sobre seu próprio papel na construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, finaliza Priscila.
SOBRE O FILME
Que Horas Ela Volta? (2015) – A pernambucana Val se mudou para São Paulo com o intuito de proporcionar melhores condições de vida para a filha, Jéssica. Anos depois, a garota lhe telefona, dizendo que quer ir para a cidade prestar vestibular. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, porém o seu comportamento complica as relações na casa.